UMATELADEARCO-IRISLILÁS

PERFIL

**PAGINA OFICIAL** http://ana-paula-alberto-caldeira.blogspot.com/ Bloguer**youtuber**pintora**escritora**fotografa**internauta/cronista. **Tripulante de Ambulâncias de Transporte da Cruz Vermelha Portuguesa-Formação Base Cruz Vermelha Portuguesa-Sócia Cruz vermelha Portuguesa** EX MILITANTE DE PARTIDO POLITICO PSD ( militante TSD e MENBRO DO CEN/PSD), INICIO JUN2012 E FIM DEZ2022 VIAGANTE POR TODO O PORTUGAL CONTINENTAL, DE NORTE A SUL E ILHAS, MADEIRA E PORTO SANTO VIAGANTE NORTE E SUL POR ESPANHA VIAGANTE SUL DE FRANÇA, REGIÃO DE TOULOUSE PIRINEUS. Portuguesa,http://www.caminhosquefalamportugues.blogspot.pt/ Mulher, nascida no Feijó, concelho de Almada, http://www.umateladearco-irismargemsultejo.blogspot.pt/ Península de Setúbal, Portugal. Residir no Alentejo, Portugal Membro da Cruz Vermelha Portuguesa, sócia e socorrista(tripulante de ambulâncias e formação base), https://pensamentos-quemsomos.blogspot.com Pintora, http://umateladearco-irislilas.blogspot.com/ escritora, https://pensamentosvermelhoii.blogspot.com/ bloguer e fotografa. Autora, de mais de 150 blogues, publicados na Google. Do qual consta, as minhas historias 90, os meus desenhos 189, as minhas fotos 8992, os meus vídeos 230 Inclui também, algumas fotos do meu pai 98 fotos, quando este esteve em Goa, Índia, Em 1959/1960, em serviço militar. http://indiaportuguesaanos60.blogspot.com/ Alem das minhas publicações, nas redes sociais, Facebook, Instagram, e Youtube, E os blogues Do que se fala, e kiosque. mais cruz vermelha do qual sou membro, também tenho lugar, para publicações de outros.

O meu ultimo desenho, a esferográfica, a arvore da vida.

Olhei, para aquele, pedaço de papel, e pensei, porque não fazer, um desenho.

Olhei a mão, uma esferografica, vamos ver, tenho uma ideia, a arvore da vida.

E assim, foi.

PALOMA DEL MEDITERRANEO, O SONHO

frederico angelo, era coleccionador de obras de arte, e estava na, galeria mediterraneo, a ver uma exposição de quadros, foi andando,andando, e vendo, os quadros ali expostos, um a um, no fundo da sala, um quadro em tons de azul, com uma pomba branquissima, quase ao meio, autor desconhecido, mas o titulo chamativo, "paloma del mediterraneo", ficou, a olha-lo, impressionante, pensou!!
nem perguntou o preço, pq olhou, para o lado, e viu, vendido.
foi para casa, a pensar em tudo aquilo.
jantou, bebeu cafe, como costume, na varanda, virada para o mediterraneo, como faz sempre, qd ali vai, e olhou, por algum tempo, o mar sereno.
o telefone toca no outro lado da sala, cidalia, n estava, ele proprio atende:
-estou, quem fala:
do outro lado, uma voz, simpatica:
-está?, majestade! sou eu o duque de lugov!!
frederico, estava com vontade de rir e ao mesmo tempo estupefacto:
-eu, sou o, quê?? quem??? deve ser, a brincar!!!
do outro lado o duque continuava:
-frederico??? sou eu, o primo da isabel III, estivemos os dois, no casamento do carlos II, na australia, este ano, va, lá, n sejas assim!!eu sei que es tu!
frederico, responde:
-ah!!! eu não sou majestade!!! eu souuu!!!
e o duque insistia:
-majestade, oh!!! freedrico angelo, n sejas assim, ja da outra vez, dizias que eras o dono do cabeleireiro, agora dizes que não es tu!!!
frederico ja n sabia se ria ou se ficava serio.
e volta de novo:
-olhe, eu não sou, majestade, sou, juiz, e coleccionador de arte,e, foi engano!!!
do outro lado o duque, torna de novo:
-esta bem, olha é so para te dizer que parto amanhã para londres, a minha tia, condessa serenela pizze, faz anos, podemos jogar uma partida de golfe, la no jardim, do palacio, vai la estar a realeza toda da europa, pelo menos os pizzes, todos, estas a imaginar, não estas??? depois siguo para australia, espero por ti em londres, eles adoravam, ver-te lá!!!ate amanhã, e uma boa noite, primo.
frederico angelo, fica com o telefone nas mãos.
volta para a varanda e fica a pensar que era aquilo, magestade, primo, o outro era duque, a tia condessa o casamento do carlos II, a dada altura pensava no quadro e no telefonema saiu da varanda e foi-se deitar, a noite estava quente, e ficou em cima da cama, assim mesmo vestido, acendeu, um cigarro e foi-o fumando ate terminar, apagou-o no cinzeiro ali ao lado, confundiram-no, com algum rei, e, enganaram-se no numero, a pensar nisto, por fim adormeceu, enrolado á almofada.
qd cidalia, chegou, enfermeira de profissão, grande amiga de frederico angelo, onde ele ficava quando estava ali no mediterraneo, este, ressonava em cima da cama vestido, cidalia, tapa-o, com uma manta, e fecha um pouco a janela.
no outro dia, frederico chega ao quarto de cidalia, e conta-lhe o que sonhou:
-cidalia, cidalia, posso entrar????batendo á porta!!
cidalia n responde:
-cidalia, sou eu posso entrar???
cidalia meia endrominhada responde:
-diga, frederico???pode sim entrar!!!!
frederico estava euforico:
-cidalia, tive um sonho lindissimo, era um rei, filho de reis!!!eu era soberano, mas depois houve uma revolução e tive de fugir, mas eu ja sabia de tudo antes,e ate estou meio assustado, cidalia, olhava estonteada:
-voce esta bem??? dtor????queres um calmante??
responde, frederico:
-se estivesses, ca a horas, ontem, tinhas sabido de tudo!!!
cidalia levanta-se, com a sua mini-camisa de dormir, com metade dos seios de fora.
frederico repreende cidalia:
-cidalia, vai, vestir o robe, s.f.f.f..dispenso ver as suas mamas!!
cidalia responde:
-estas bem, desculpa, esqueci-me!!!!
cidalia procura o robe e n o encontra em lado nenhum:
cidalia:
-olha n sei dele???
frederico:
-olha!!! esta mesmo debaixo do teu rabo!!!
cidalia vestiu o robe, e levantou-se e foi até á cozinha comer qualquer coisa, e enquanto, frederico ia contando o sonho.
cidalia, ja a comer cereais, diz a, frederico:
-então, conta, lá o sonho!!!
frederico, respira fundo:
-eu estava numa sala de trono, de um rei, e dizia um arcebispo o sonho continua, e ai uma mulher vestida de rainha vem ate, mim, e coloca-me uma coroa, na cabeça, o tal arcebispo continuava o discurso, debaixo dos olhares atentos de uma sala cheia de gente, eu ja tinha a coroa na cabeça, e sentava-me num num cadeirão que era o trono, ou seja a sala do trono, junto de uma mulher que suponho, minha mãe, a sala era enorme , cheia de quadros, as janelas enormes..eee....
cidalia bate palmas:
-bravo, bravó!!!!
frederico:
-cidalia!!! querida n acabei, ja deixou cair a colher das papas duas vezes, e salpicou a minha camisa chanel, sabia???
cidalia, ri-se, e tira o robe para ir tomar banho:
frederico, pega no braço de cidalia e senta-a no sofá.
frederico:
-senta-te a ai!!! o banho tomas,depois.
e fredrico continua a contar o sonho:
-e minha querida depois havia um grande pintor parisiense, de Mommarte, que pintou para mim um quadro lindissimo , e po-lo no meu quarto, que era uma pomba branca, a voar sobre o mar azul.
mas como eu ja andava farto de tanta agitação palaciana, tantos papeis para assinar tantas reuniões, depois aquela senhora que me pos a coroa morreu, e eu resolvi disfarçar-me e sair á rua, sem ser conhecido, ai apercebi-me de uma outra realidade.
cidalia, agora ouvia com mais atenção, o sonho de frederico angelo, seu amigo de longos anos.
frederico continuava:
-conforme avançava para a rua, so via gente a correr de um lado para o outro, tiros, rajadas de metrelhadora, tanques, e fiquei a ver qual a direcção que levam, qual foi o meu espanto que iam para o palacio, de onde eu saira.
responde cidalia:
-era uma manifestação? ou seja, parece-me um golpe de estado?
responde frederico:
-não, era a queda da monarquia, iam distituir o rei, que era eu!!
pq depois entram mesmo no palacio, e foi um horror, as pessoas gritavam, "viva a republica, abaixo a monarquia, matem o rei "
eu fugi para bem longe dali,e escondi-me perto de acampamento de ciganos, e como estava vestido de negro, com um chapeu, andavam á minha volta a fazer-me perguntas, ja n me lembro do que diziam, mas fiquei por ali com eles.
havia uma cigana que lia sina e um dia puxou-me a mão, começou mais ou menos com estas palavras pelo menos é as que me lembro:"e eu fui a cigana,que mal via, mas pressentia, que aquele rei, vivia sem rainha.
e eu era a cigana, que via quem acolá vinha, sem ninguem dizer uma palavra sequer, e eu fui a cigana que viu pela ultima vez, o rei junto ao mediiterraneo"
responde cidalia:
-lindissimo, conta mais, frederico!!!
frederico, responde:
-estas a dormir, ou pensas que não vejo, para onde é que foi ontem á noite???
responde cidalia:
-estive de banco, querido, e n estava a dormir, estava a ver que as tuas, calças, que estão cheias de nodoas.
frederico responde:
-cidalia quer ouvir o resto do sonho, ou não????
cidalia, responde:
-quero??
frederico continua, então:
- ora, portanto, onde é que eu ia??? ah!! ja sei.
eu fiquei por ali com eles, por ali ficava, perto do mar, vendo as crianças pequenas, as mulheres a cozinhar, etc.
mas um dia, decido voltar á cidade, e vou espreitar o palacio,
n me deixaram entrar, foi então procurar a entrada secreta por onde tinha saido.
tudo calmo, qd ouvia passos escondia-me, ja tinham reconstruido algumas coisas, os meus aposentos intactos, estava td como eu tinha deixado á meses atras, e lá estava o quadro, "paloma del mediterraneo", entretanto ouço passos. e escondo-me, debaixo da cama, entra uma mulher, cerra os veludos da janela, e sai, entra outra, fecha a porta e começa a despir-se e a roupa caindo ali ao pe de mim, muito, perfumada.
alguem abre a porta, passos de homem, este entra em direcção á cama, discutem, ouvindo-se um barulho e o homem jaze no chão, com um golpe na nuca, a deitar sangue, a mulher, veste-se de novo e sai, deixando o homem no chão, a sangrar.
diz, cidalia:
-e depois chamas-te a policia?
responde frederico angelo:
-não, fui atras dela, e ela saiu pela porta secreta, mas perdi-a de vista, por entre maranhados de pessoas. voltei para o acampamento, cortei a barba que crescera, imenso, mas ficou o cabelo, pelos ombros, desta vez solto:
responde cidalia:
-bem!!! assim, ate eu, uma cinquentona me apaixonava por ti.
frederico sorri, cidalia era a sua melhor amiga, e,ele com idade para ser, filho dela.
responde frederico:
-vou continuar, vou ver se me lembro do resto?
ah! depois, procurei por-me em contacto com os meus colaboradores, mas o país estava mergulhado numa guerra civil, e eu dado como morto, até tinha uma lapide, junto ao tumulo de minha mãe, no panteão dos reis, cidalia enterveio:
-que horror!!!
frederico continua:
-triste venho-me embora, e volto, para o acampamento, contei ao cigano, tudo o que se passara, e desta vez ele vai la comigo, ao palacio, quando chego, perto dos portões, andava la a policia,com cães de um lado para o outro, por causa do tal homem que fora morto no palacio, no quarto do rei, o cigano voltou para tras e eu tb, ele disfarço o caso e eu ainda mais, pq eu, estava debaixo da cama, naquele dia.
depois, recordo-me de ter ido falar com a policia e contar-lhes tudo, que era rei e voltei, e estava debaixo da cama e vi, aquilo da outra, matar o homem.
resultado, acabei preso, deram-me calmantes, e ia num carro a alta velocidade com o pirilampo no tejadilho, ligado e vejo o. cigano a acenar-me, e a, abanar a cabeça, como que, dizendo, "não as, bates, bem!!
depois acordei, aqui.
cidalia dormia no ombro de frederico angelo:
-cidalia?? cidalia!!! acorda!!!
cidalia acordo entretanto:
diz frederico???
-cidalia ouviste, o sonho??
responde cidalia:
-sim, querido, mas continua a contar o sonho da paloma del mediterraneo.
frederico, responde:
-cidalia, este sonho, é, o meu!!!
cidalia de novo, agora olhando, para ele:
-tu és, como se fosses uma pomba, neste mediterraneo.
frederico, intrigado, questiona cidalia, porquê:
cidalia, responde:
-estás, vestido de branco, e o meu sofá, é azul, querido!!!
ana paula alberto caldeira, 07/04/94

"XOCALINA"

xocalina, saiu de casa pelas matinas, e andou um pouco á deriva, pelas ruas e pelas esquinas, la para as bandas do coreto, no povoado da romaria.
procurava, godofredo, o homem da sua vida, que saira de casa, depois de uma discussão, daquelas, que godoferedo prefere nem falar.
nas soleiras do povoado, dizia-se, que godoferedo tinha era medo dela.
godoferedo estava escondido, e xocalina não o encontrara, quando, voltou para casa, já era de dia.
e o, rouxinol cantava, na gaiola da varanda, da vizinha, da condessa, que de condessa, so ja tinha o titulo, sim!
porque!
o resto ja tinha ido, para as mãos de felizardo, o seu antigo namorado.
-dizia marilu, o vizinho travesti, da porta, em frente.
xocalina, chorava no salão da entrada do antigo palacete, do embaixador do brasil, olhava para o tecto, e bradava alto,e para cima, clamando:
-diz-me, senhor, que estas, ai em cima, onde está meu marido, godoferedo!?
entretanto, calou-se, e ficou de boca aberta, a olhar, para cima:
-iiiiiiiiiii, tanto bolor, e mofo no teto!
serefim, que era coxo, e por isso, bateu com a bengala no soalho, dizendo:
-xocalina, pára com isso, teu marido, está cá em cima.

ana paula alberto caldeira 05/09/2008

JOSEFINA, ESCREVIA, O QUE DEVERIA SER O AMOR

naquela tarde fria, josefina escrevia, sobre aquela mesa velha , e corroída pelos anos.
escrevia, naquele papel, machucado pela violencia, das mãos.
ali, estavam, apenas algumas letras.
josefina, escrevia, e abria, ao mesmo tempo, o papel enrrugado.
naquele momento, algo magico acontecia.
naquele momento, tudo era mais belo, e mais puro.
apareceram duas crianças, com rostos meio sujo, que sorriam.
a paisagem era agora mais bela, com a vinda, de algumas pombas brancas, que pareciam, rasgarem o céu, como que anunciando a paz, em algum lugar.
os passaros cilreavam, que dava, muita alegria.
um homem e uma mulher caminhavam sós, pelas areias da praia, nos olhos deles, estava carinho e afeição, sentimento que sentiam, um pelo outro.
outros enxugavam as suas lagrimas e sorriam uns para os outros, dando as mãos, cheios de esperanças.
josefina sorria, era um sonho, o que via, mas afinal o que josefina escrevia, era o que ela pensava, que deveria ser, o amor.

ana paula alberto caldeira (escrito na decada de 80)